domingo, 25 de outubro de 2009

Doutrina Monotelista


"A doutrina monotelista foi aceita pelo papa Onório I, mas rejeitada por seus sucessores. Para os bispos e teólogos da Igreja de Roma, atribuir a Cristo apenas uma natureza divina significava reduzir a humanidade e, portanto, diminuir o valor da Paixão.
Essa decisão custou ao papa Severino o saque do Palácio de Latrão pelas tropas bizantinas, além do banimento de toda a corte papal de Roma. Em 648, o imperador bizantino Constante II lançou um edito proibindo todas as contendas a respeito da vontade de Cristo.
O papa Martinho I reagiu condenando o edito imperial e excomungando o patriarca de Constantinopla, e também pagou por sua insubordinação: foi preso em 653 sob a acusação de conspirar contra o Império, levado a Constantinopla, arrastado pela cidade nu e acorrentado, preso e, finalmente, mandado para o exílio na Criméia, onde morreu em conseqüência das privações sofridas em 655.
Outro adversário do monotelismo, o monge grego Máximo, o Confessor, foi preso, torturado, mutilado e depois exilado.
Apenas em 681, com o VI Concilio Ecumênico de Constantinopla, encerraram-se as controvérsias sobre a posição do Filho na Trindade."

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